segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Dortmund (2-0 vs. Ingolstadt 30.01.2016)

Onze de Thomas Tuchel

Substituições:


55' Kagawa por Castro (MC);

55' Weigl por Leitner (MC);

68' Adrián Ramos por Pulisic (EE);



Coletivo:



A primeira fase de construção é iniciada pelo guarda-redes, com os centrais bem abertos e os laterais projetados;

Equipa forte nas transições defensivas, muito rápida e pressionante a reagir à perda da bola;

O Dortmund prefere muitas vezes jogar longo, através de transições, com a bola a ser bombeada diretamente do guarda-redes para os avançados;

Cantos defensivos: um jogador em cada poste;

Equipa explora até à exaustão os espaços nas costas da defesa contrária, com os avançados no limite do fora de jogo a desmarcarem-se com o timing perfeito [foi assim a jogada do 2-0];

Aubameyang no limite do fora de jogo a receber o passe

Variações táticas:

4x2x3x1 desdobrável em 4x3x3, com Kagawa a 10 ou Weigl a 6;

Aos 55 minutos, o sistema tático alterou-se definitivamente de 4x2x3x1 para 4x3x3, com Ginter como trinco e Leitner e Castro como médios interiores;

Plano B de Thomas Tuchel

Individual:

Piszczek (DD): Lateral ofensivo; Cruza bem;

Hummels (DCE): Aparece à entrada do meio-campo contrário para sair a jogar; É forte no jogo aéreo, tendo grande capacidade de impulsão;

Durm (DE): Lateral destro no lado esquerdo, joga bem com os dois pés; Dá enorme profundidade ao corredor esquerdo;

Weigl (MCE): Tem qualidade na construção do jogo e está, por norma, sempre bem posicionado; É um jovem (20 anos) mas já exibe grande maturidade no seu futebol, até pelos momentos que escolhe para fazer faltas;

Adrián Ramos (MAD): Conhecido na Colômbia como Unicórnio; Atuou como falso extremo, aparecendo sobretudo junto de Aubameyang na zona central; Não tem vingado em Dortmund e vive uma crise de confiança;

Kagawa (MO): Joga bem em espaços curtos; É um organizador de jogo;

Mkhitaryan (MAE): É o homem das bolas paradas; Outro destro na esquerda;

Aubameyang (PL): Não se fixa na área, bem pelo contrário, raramente lá está; Tem uma enorme capacidade de impulsão; É o melhor marcador da Bundesliga (20 golos);


Pulisic (EE): Tem apenas 17 anos, mas é irreverente e hábil no drible;


Ausências:



Sven Bender, Reus, Gundogan e Nuri Sahin, todos lesionados.



Leverkusen (3-0 vs. Hannover 30.01.2016)

O onze de Roger Schmidt



Substituições:


73' Çalhanoglu por Brandt (MAD/MAE)


78’ Bellarabi por Mehmedi (MAE)

78’ Hilbert por Jedvaj (DD)


Coletivo:

Çalhanoglu a fletir de fora para dentro com bola, a partir da esquerda, e a aparição de Wendell nas suas costas, é um movimento típico do ataque do Leverkusen. Çalhanoglu já nem precisa de olhar, é um automatismo que está enraizado; 

Çalhanoglu a fletir e Wendell a aparecer-lhe nas costas

Embora seja uma equipa que goste de praticar um futebol de posse e circulação, também aposta nas transições, com a bola a ser bombeada diretamente da defesa para Kiessling, que aparece como principal referência nas primeiras bolas;

A defesa é composta por jogadores lentos e dá-se mal com bolas nas costas;

A equipa expõe-se muito nas transições defensivas, prepara-se mal para a perda da bola e os jogadores também não são muito rápidos a reposicionarem-se; 

Cantos defensivos: Ninguém nos postes;


Individual:



Leno (GR): Rápido a sair de entre os postes, o que é fulcral para colmatar a falta de velocidade da defesa e para atacar o espaço dado nas costas do quarteto defensivo; É seguro entre os postes e nas saídas aos cruzamentos;

Hilbert (DD): Envolve-se pouco na manobra ofensiva;

Tah (DCD): É lento e duro de rins, mas é praticamente impossível de bater na luta corpo-a-corpo;

Toprak (DCE): Agressivo; É o patrão da defesa e a voz de comando da equipa;

Wendell (DE): Aparece nas costas de Çalhanoglu quando este flete de fora para dentro; Dá bastante profundidade ao corredor esquerdo, mas não é muito rápido a recuperar a posição;

Kramer (MCD): É o médio mais posicional, mas que está longe de ser um trinco puro, funcionando praticamente como um 8; Ficou famoso por ter perdido os sentidos na final do Mundial-2014;

Kampl (MCE): Vem buscar jogo atrás, como um 6, transporta a bola como um 8, e entrega-a praticamente como um 10; É um autêntico todo o terreno; Tem passe curto, longo e drible, além de ser rápido e ter um pulmão enorme; Sobrecarregado de funções devido ao posicionamento fixo dos dois avançados e de só haverem dois médios-centro;

Çalhanoglu (MAE): É o homem de todas as bolas paradas da equipa, à esquerda, à direita e ao meio, exibindo grande qualidade de execução; Os seus livres fazem lembrar os de Cristiano Ronaldo; Tecnicista, está longe de ser considerado um jogador rápido;

Javier Hernández (ACD): Desaparece do jogo e das poucas vezes que aparece, pode ser decisivo; É o marcador de grandes penalidades da equipa (frente ao Hannover marcou para a direita, em jeito); Remata tanto de pé direito como de pé esquerdo; Já leva 12 golos na Bundesliga e já tem direito a bandeira mexicana no estádio;

Kiessling (ACE): Fortíssimo no jogo aéreo, tem uma grande capacidade de impulsão e cabeceia com direção; É a referência da equipa nas primeiras bolas pelo ar;



A impulsão de Kiessling no momento do 1-0


Brandt (MAD/MAE): Tecnicista e habilidoso; Tenta executar em velocidade;


Extras:

Taxa de ocupação do estádio é de 95 por cento, o que dá uma média de quase 29 mil espetadores por jogo;

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Leverkusen (1-1 vs. Hoffenheim 23.01.2016)

O onze de Roger Schmidt

Substituições:




68’ Jedvaj por Donati (DD);

68’ Bellarabi por Brandt (MAD);


86’ Toprak por Ramalho (DC);



Coletivo:





O Leverkusen gosta de ter a posse de bola, circulando o esférico de forma paciente e bastante apoiada, sem queimar etapas;

A equipa mantém a estrutura de 4x4x2 tanto a atacar como a defender. É o sistema preferido de Roger Schmidt, que já o utilizava no Salzburgo;

Embora a equipa defenda com um bloco alto, não existe pressão nem tentativa de condicionamento da primeira fase de construção do adversário. Os avançados esperam pelos defesas em detrimento de lhes tentarem roubar a bola;

Avançados muito subidos a defender, mas sem pressionar

Os dois avançados (no caso Kiessling e Javier Hernández) não recuam no terreno para ajudar na construção dos ataques, fixando-se na área. Nenhum dos dois faz de segundo avançado, ambos vestem a pele de ponta de lança;

Avançados fixos na área, apesar de a bola se encontrar longe


Equipa macia defensivamente, pois permite muito espaço e não consegue ser suficientemente agressiva para ganhar as bolas divididas. O meio-campo é pouco coeso, quase sempre em inferioridade numérica;

Nos cantos ofensivos do lado esquerdo, Çalhanoglu (pé direito) bate a bola em arco na direção do segundo poste, muito chegados à baliza;

Nos cantos defensivos, existe uma marcação mista: a maior parte dos jogadores posiciona-se à zona, mas dois ou três fazem marcações homem-a-homem;

Os dois médios interiores (no caso Kampl e Kramer) alternam entre quem se posiciona mais à direita ou à esquerda;



Individual:

Leno (GR): Muito rápido a sair dos postes para proteger o espaço nas costas da defesa;

Jedvaj (DD): Dá profundidade ao corredor direito;

Tah (DCD): Central de grande envergadura (1,92 m);


Toprak (DCE): Central lento;


Wendell (DE): Lateral ofensivo, que aparece muitas vezes nas costas de Çalhanoglu para lhe dar apoio;


Bellarabi (MAD): Muito habilidoso tecnicamente;


Kampl (MCE): É essencialmente um transportador de bola, indo buscá-la junto dos centrais e entregá-la perto dos avançados; Box-to-box de grande qualidade técnica; É o equivalente a Adrien no Sporting em termos de colocação em campo, ainda que sejam jogadores de características totalmente diferentes; Dá a sensação de estar em todo o lado; Já tinha sido treinado por Roger Schmidt no Salzburgo;


Çalhanoglu (MAE): Sendo um destro no lado esquerdo, procura sempre jogar de fora para dentro; É o homem de todas as bolas paradas, sendo um especialista na execução de livres diretos; Joga bem com os dois pés;


Javier Hernández (ACD): Está a fazer uma temporada extraordinária, contabilizando muitos golos; Exibe um grande poder de desmarcação;


Kiessling (ACE): Tem estilo algo desengonçado, mas é letal no futebol aéreo;


Brandt (MAD): Habilidoso, apesar da juventude (19 anos);


André Ramalho (DC): Conhecido de Roger Schmidt dos tempos do Salzburgo; Pode atuar como central ou médio defensivo;

Dortmund (3-1 vs. M'gladbach 23.01.2016)

Plano A de Thomas Tuchel


Substituições:



70’ Castro por Ginter;

70’ Reus por Durm;

76’ Aubameyang por Adrián Ramos;



Coletivo:



4x3x3 está muito bem definido, com os três médios bastante próximos, trabalhando bastante defensivamente na pressão ao portador da bola, formando até um dos meio-campos mais coesos da Europa;

A proximidade dos três médios

Quando a equipa está em missão defensiva, há uma pressão muito grande ao portador da bola, com muita gente na zona do esférico, na tentativa de o recuperar através da superioridade numérica. Contudo, se o adversário conseguir contornar essa zona de pressão, a defesa fica exposta;

Futebol simples, objetivo e retilíneo. A equipa procura sempre o espaço vazio, é prática, tem a bola porque só com ela pode marcar, não para alcançar uma percentagem alta de posse de bola. O futebol é mastigado, mas não demasiado mastigado;

A procura do espaço vazio, neste caso o das costas da defesa

Há posse mas também transições, com a bola a ser muitas vezes bombeada diretamente do guarda-redes para o ponta de lança;

A equipa é algo estática na primeira fase de construção, não apresentando grandes movimentações ou ideias. Bombear a bola para evitar sobressaltos na defesa acaba por ser uma solução recorrente;

Utilização de falsas desmarcações para arrastar os defesas e abrir espaços para outros jogadores. Muitas das vezes só se elogia o trabalho tático dos treinadores no aspeto defensivo, e escapam estes pormenores;

Falsa desmarcação de Aubameyang a abrir espaço para Mkhitaryan

Equipa recua propositadamente em demasia quando perda a bola, para explorar contra-ataque, com Aubameyang tanta e tantas vezes no limite do fora de jogo para explorar o espaço nas costas da defesa contrária;

Cantos defensivos: jogador defensor ao 2.º poste;


Variações táticas:


Mkhitaryan e Reus podem trocar de flanco;

Quando se encontrou a vencer por 2-1, Thomas Tuchel reforçou o meio-campo defensivo com Ginter e trocou Reus por Durm, que geralmente faz de lateral:

Dortmund a defender resultado

Individual:

Burki (GR): Sentou o mítico Weindenfeller no banco;

Piszczek (DD): Dá enorme profundidade ao flanco direito;

Sokratis (DCD): Ganhou o lugar a Subotic;

Hummels (DCE): Boa saída de bola, aparecendo à entrada do meio-campo adversário para efetuar passes;

Joo-Ho Park (DE): Muito lento, pouco concentrado, é um dos pontos fracos da equipa; É limitado no apoio ao ataque;

Gundogan (MCD): Acelera o jogo através do passe; Tem muita qualidade no jogo ao primeiro toque;

Weigl (MDF): Baixa para pegar na bola e ajudar na primeira fase de construção;

Castro (MCE): Tem qualidade de passe;

Reus (ED): Aparece muito na zona central, entregando o corredor direito por completo a Piszczek; É letal no último terço do terreno, mostrando-se sempre muito eficaz no remate e no último passo; Tem muita frieza a decidir;

Aubameyang (PL): Jogador africano do ano em 2015; Não se limita aos golos que marca, também é o primeiro homem a defender; É uma referência nas primeiras bolas no jogo aéreo quando a equipa aposta em transições; É muito rápido, dá profundidade ao ataque; Muito móvel, não se fixa na área, nem sequer é um ponta de lança puro;


Mkhitaryan (EE): Sendo um destro, quando atua no lado direito joga de fora para dentro; é quem mais utiliza o drible na sua equipa;

Durm (EE): Jogador polivalente, que joga a lateral e a extremo;


Ausências:

Sven Bender, Schmelzer e Nuri Sahin, todos lesionados.

sábado, 7 de novembro de 2015

Valência (2-1 vs. Gent 20.10.2015)

Nuno Espírito Santo

Substituições:


61’ Santi Mina por 11 Piatti;

68' Dani Parejo por 17 Rodrigo;

82' Paco Alcácer por 12 Danilo Barbosa.



Individual:

2 João Cancelo (DD): Dá profundidade ao corredor direito e cruza bem, tenso, para a zona entre os defesas e o guarda-redes;

14 José Gayà (DE): Muito ofensivo;

21 André Gomes (MCE): Joga a um ritmo elevado;

8 Feghouli (ED): Tem muita qualidade técnica; É o principal criativo de uma equipa que não tem n.º 10;

22 Santi Mina (EE): Gosta de fletir da esquerda para dentro.

sábado, 17 de outubro de 2015

Lyon (1-1 vs. Mónaco 16.10.2015)

Hubert Fournier

Substituições:


INT’ Sergi Darder por 12 Ferri;

INT' por Beauvue por 11 Ghezzal;

77' Yanga-Mbiwa por 27 Cornet


Coletivo:


Equipa gosta de ter a bola;

Trio de médios mais recuados (Gonalons, Darder e Tolisso) têm boa saída de bola;

Dupla de avançados (Lacazette e Beauvue) bastante móvel;

Laterais (Jallet e Rafael) bem abertos no processo ofensivo; os corredores laterais são praticamente exclusivos deles;

Problemas de último passe e de finalização;

A defender, a equipa expõe muito os corredores laterais, até pela falta de extremos; Médios fecham muito por dentro


Individual:


1 Anthony Lopes (GR): Reflexos apuradíssimos;

20 Rafael (DE): Destro como lateral-esquerdo; sente dificuldades em dar profundidade ao corredor justamente por não ser canhoto;

8 Tolisso (MCE): Classe e qualidade de passe;

19 Valbuena (MO): Bastante dinâmico, tecnicista e rápido; Difícil de travar, apesar do seu 1,67m


Ausências:

Morel, Bisevac, Kalulu, Bedimo, Koné, Fofana, Grenier e Fekir lesionados

Mónaco (1-1 vs. Lyon 16.10.2015)

Leonardo Jardim
Substituições:


82’ Lacina Traoré por Guido Carrillo;

88’ Ivan Cavaleiro por El Shaarawy


Coletivo:


Extremos de pé trocado: Bernardo Silva (canhoto) na direita e Ivan Cavaleiro (destro) na esquerda; Ideia é potenciar o jogo interior;

Ataque muito entregue à criatividade dos jogadores;

Equipa de transições: A bola não passa muito pelos defesas, segue direta para o ataque.


Individual:


28 Toulalan (DCE): Médio-defensivo adaptado a central para colmatar as ausências de Raggi e Ricardo Carvalho;

8 João Moutinho (MCD): Patrão do meio-campo; Elo de ligação entre setores; Homem das bolas paradas; Atuou praticamente na posição 6;

19 Lacina Traoré (PL): Autêntica viga de 2,03 m; Lento, limitado tecnicamente e de poucos reflexos.


Ausências:

Bakayoko, Adama Traoré, Fábio Coentrão, Dirar, Almany Touré, Bahlouli e Hélder Costa lesionados e Raggi e Ricardo Carvalho castigados
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