sexta-feira, 15 de junho de 2018

Espanha (3-3 vs. Portugal 15.06.2018)

Fernando Hierro
Substituições:

70': Iniesta por 10 Thiago (MCE);

77': Diego Costa por 17 Iago Aspas (PL);

86': David Silva por 11 Lucas Vázquez (MAD).


Coletivo:

No papel, talvez o desenho tático dos espanhóis vá aparecer muitas vezes em 4x3x3, mas é na verdade um 4x1x4x1 (ou um 4x5x1).

No meio-campo, à frente de Busquets, quatro médios com características muito (mas mesmo muito!) idênticas. Não se pode dizer que um desses quatro tenha jogado mal ou que tenha falhado na sua função, mas ver os quatro sempre apenas e só com aquele jeito e toda aquela classe a passar a bola uns para os outros no meio-campo adversário, quase sempre a lateralizar, sem aparecer alguém para acrescentar alguma vertigem ou tentar romper a defesa adversária através de um rasgo individual. O destro Isco e o canhoto David Silva atuam nas alas, no flanco oposto ao do melhor pé, para jogarem virados para dentro, mas não são extremos: são médios nas alas e não deixam de pensar como tal apesar da posição que ocupam. 

Não havendo Pedro, Jesús Navas ou uma dupla que possa jogar no ataque sem fazer decrescer o nível qualitativo da equipa (casos de David Villa e Fernando Torres em 2008 e 2010), fez falta um pouco daquilo que Lucas Vázquez e Asensio representam.

Mais atrás, face à ausência de Carvajal, devido a lesão, Fernando Hierro optou pela colocação de Nacho no lado direito da defesa. Faz lembrar Arbeloa, que embora mediano no contacto com a bola, era infalível na posição, ajudando a manter a sua equipa (seleção espanhola ou Real Madrid) equilibrada. Nacho também sobe pouco, pela certa, mas talvez até seja um bocadinho melhor ofensivamente. Prova disso foi o golo que marcou.


Ausências:

Carvajal (lesionado)

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